Na manhã desta quinta-feira, 9, a Secretaria Municipal da Saúde (Semus) conduziu oficina para elaboração do Plano de Contingência Integrado para Riscos de Emergências em Saúde Pública por Desastres Naturais e Tecnológicos, iniciando às 8 horas no auditório da própria pasta. O encontro contou com a participação de representantes da Defesa Civil Municipal, Corpo de Bombeiros Militar e Secretaria Estadual da Saúde (SES).

A organizadora do evento e coordenadora da Vigilância em Saúde Ambiental da Semus, Ana Cristina Pereira da Silva, destacou a importância desse momento como um primeiro passo para a compreensão do fluxo e da interconexão das competências necessárias diante de emergências em saúde, e que outros encontros serão agendados. Ela ressaltou a relevância desse esforço conjunto, especialmente à luz dos recentes desastres, como as inundações no Rio Grande do Sul, destacando a necessidade de preparo para diversas situações emergenciais.

A biomédica sanitarista e coordenadora de doenças imunopreveníveis da Semus, Fernanda Fernandes, enfatizou a relevância do conhecimento adquirido na oficina, proporcionando aos profissionais uma consciência mais alinhada e coletiva sobre sua participação estratégica nesse plano de contingência.

Oficina

O Plano de Contingência Integrado para Riscos de Emergências em Saúde Pública por Desastres Naturais e Tecnológicos é um documento estratégico elaborado por instituições responsáveis pela saúde pública, como secretarias de saúde, defesa civil e outros órgãos competentes. Ele visa estabelecer diretrizes e procedimentos a serem seguidos em caso de emergências relacionadas a desastres naturais como enchentes, terremotos, furacões, entre outros, e também desastres tecnológicos, como vazamentos químicos, acidentes industriais, entre outros eventos que possam afetar a saúde pública.

Esse plano contempla ações preventivas, de resposta e de recuperação, visando proteger a população, minimizar danos à saúde e coordenar eficientemente as atividades de diferentes entidades envolvidas durante uma crise de saúde pública causada por esses tipos de desastres.
Texto: Redação Semus